A ESCRITA ERÓTICA DA MULHER

ERIKA LEONARD JAMES

Eis o nome que fez o mercado editorial investir mais em literatura erótica, graças ao sucesso de seu livro 50 tons de cinza. Algumas editoras passaram a investir em reedições clássicas  e lançar outros.

E SABE QUAL O MAIOR MARCO?

Até então, segundo a pesquisadora Regina Dalcastagnè, a maioria significativa dos escritores com livros publicados são homens, uma realidade que muitas mulheres lutam para mudar. Muitas professoras e escritoras brasileiras tem sido parte ativa nessa luta por um espaço no mercado de literatura erótica e todas concordam em alguns pontos, como o tabu que é entre as mulheres e a enorme repressão de um espaço predominantemente masculino. Outro ponto comum também é a opinião sobre ter no erotismo feminino uma forma de encarar e aproveitar a sexualidade enquanto prazer e satisfação pessoal, saindo assim apenas do papel reprodutor que perdurou por anos na figura da mulher.

Como fruto dessa busca pelo espaço cada vez mais representativo para as mulheres, não só no ramo erótico como todo o ambiente de literatura, encontramos os clubes de leitura como o “Leia Mulher” ( #Readwomen ) criado em 2014, chegou no Brasil em 2015 e tem como objetivo divulgar livros escritos exclusivamente por mulheres.

via GIPHY

Hoje, graças a busca incansável de tantas mulheres pelo seu espaço, podemos encontrar uma biblioteca farta de autoras, eróticas ou não, pela internet e bibliotecas pelo país e mundo.

É mulheres, como diria Vivian Carlsmith em Private Practice:

nós somos mulheres, querida. A força nos encontra