Os benefícios do esporte para as idosas com problemas psicológicos, você conhece? Então bora descobrir juntas!

SABEMOS DOS BENEFÍCIOS DE SE PRATICAR ESPORTES DURANTE A INFÂNCIA E FASE ADULTA

AGORA VOCÊ SABE O QUANTO É BENÉFICO A PRÁTICA NA MELHOR IDADE DA MULHER, PRINCIPALMENTE EM CASO DE DOENÇAS PSICOLÓGICAS?

Inovando nas pesquisas a Universidade de Hertfordshire (Inglatera) e a Universidade de Juntendo (Japão), receberam um alto investimento do Conselho de Pesquisa Econômica e Social (ESRC) para estudar os benefícios e restrições das atividade física para mulheres idosas, particularmente aquelas vivendo com demência.

Esse investimento vai para os pesquisadores trabalharem em parceria no Reino Unido e no Japão, com academias que oferecem sessões de atividade física sob medida para mulheres mais velhas e organizações esportivas que oferecem projetos de cuidados para pessoas idosas diagnosticadas com essa doença.

A PROFESSORA ELIZABETH PIKE, CHEFE DE ESPORTE, SAÚDE E EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE DE HERTFORDSHIRE, AFIRMA:

CONHECEMOS OS BENEFÍCIOS DE PROJETOS SIMILARES PARA HOMENS IDOSOS NAS MESMAS CONDIÇÕES. MAS…

…quase nenhuma atenção foi dada aos benefícios desses projetos para as mulheres idosas que são muito positivos tanto no físico como no psicológico. Mesmo sabendo que as mulheres têm uma expectativa de vida mais longa do que os homens não há um fomento na divulgação desses benefícios para mais investimentos e práticas.

O projeto intitulado “Entendendo e informando os benefícios dos programas esportivos e baseados em atividade física para idosas no Reino Unido e no Japão” será realizado entre janeiro de 2019 e julho de 2020.

A professora Pike trabalhou anteriormente em um relatório de pesquisa global que observa mulheres no esporte, destacando a importância de aumentar a liderança feminina no esporte a fim de reduzir a desigualdade na profissão esportiva e incentivar mais mulheres a participar. É notória a necessidade de fomentar o esporte feminino para despertar o interesse da mulher em seguir carreira. Talvez esse seja um primeiro passo para termos mais Marta Silva nas notícias e para acabarmos com a desigualdade e barreiras no esporte feminino apontados pela própria melhor artilheira de copa do mundo feminina, em sua entrevista à Folha de São Paulo onde afirma: “Eu vivo bem. Não tenho do que reclamar. Porém,  no futebol feminino é muito pouco o que ganhamos comparado com o masculino”.

Marta acumula em sua coleção seis troféus de melhor do mundo da Fifa, maior artilheira em copas do mundo feminina (15 gols), medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos (2007), prata nas Olimpíadas de Atenas e Pequim (2004-2008) e medalha de prata na Copa do Mundo (2007). E o título da melhor jogadora de futebol de todos os tempos.

“Você sabe que a maioria dos grandes jogadores tiveram dificuldades financeiras, a família é enorme. E eu? Eu também. Não falta comida na mesa, não vivo mal, mas não tenho regalia. Se eu jogasse futebol masculino, não ia precisar trabalhar nunca mais. Se eu parar, vou precisar continuar fazendo alguma coisa.” – Completa a esportista.

Asim podemos perceber que a falta de incentivo para divulgar o esporte na vida da mulher começa desde cedo e acaba por prejudicar avanços nas pesquisas científicas, pela falta de apoio e disseminação dos sucessos alcançados. Eis mais um cenário que precisamos ficar atentas. O projeto da professora Pike é um passo muito importante para mudar esse cenário e começarmos a valorizar a ligação benéfica entre a saúde e o esporte feminino na terceira idade como melhora na qualidade de vida da mulher.